Boa noite,
Não vou voltar a escrever, O blog encerra hoje. A todos os que me acompanharam muito obrigada.
Até qualquer dia.
Despida de tudo
terça-feira, fevereiro 14, 2017
sábado, janeiro 21, 2017
Chá
Perfaço um semicírculo, escondido entre linhas de musicas
com intervalos pausados e pausas e pausadamente sirvo-me de um chá. A água
escorre para uma chávena escura onde se encontra com uma generosa colher de
mel, doce, doce como os teus lábios. E aperto a chávena como já apertei a tua
mão naquela noite estrelada ainda com calor. A saqueta de chá oscila e deita
bolinhas na água que fica tingida de amarelo. Quero um chá que me acalme. E o
calor da chávena queima me a mão, tal como descobrir que o teu amor por mim me
dava energia, sim era amor, hoje concluo que era amor. Porque sabes, eu ainda o
sinto, não foi apenas tesão do momento, se assim fosse o teu olhar não me
marcava como ainda marca. Vou com sofreguidão ao frasco de mel volto a fechar.
Bem vindos a 2017 !!!
quarta-feira, outubro 05, 2016
Fénix not Fonix
Estou a reencontrar-me,
Estou completamente a surpreender-me
Estou fixa nesse meu olhar
Estou tão ausente de todo o passado presente.
Oferece-me uma prenda,
Ofereço-me o presente,
Visto que o passado passou
Oferece, parece-me tarde
Recolhe os sinais que vibram
Recolhe mas não me queiras mal
Renascer não tem mal
Recomeçar é voltar a viver
Como dizias querido amigo
Um dia iría rir de tudo isto
Tal Fénix renascida das cinzas
O medo abafado de desejar mais,
Renasceu !!!
segunda-feira, agosto 08, 2016
Still
Há sentires
que não se explicam,
sentimentos incompreensíveis,
incompreendidos,
desprendidos
de sentimentos de posse, centrados na felicidade do outro...
Há desejos,
fusões que transcendem a explosão orgásmica,
de ti em mim…
Há partilhas
de fragilidades de inconstâncias, corpos sofridos,
ansiosos de
paz…
Há um suave
creme que desliza nas costas num flash,
luzes aquecem-me o cérebro …
Há uma língua
que saliva, uma memória que pinga,
gotas de dor...
Há um pulsar
que desliza num buraco, por onde escorrego,
de braços
abertos…
Há ganchos
que se prendem nos braços, braços que se enrolam
nos ramos…
Há rasgos na
pele, estradas de dor, dores que me fazem viver,
dores de
alma..
Há momentos
que duram vidas, vidas que duram instantes,
tanta dor…
Paz
domingo, fevereiro 28, 2016
Abraço
E abracei-te como era nosso
hábito fazer, sempre depois de uma conversa franca e longa, cheia de murmúrios
para que ninguém nos ouvisse. Abracei-te e mais uma vez voltei a sentir o teu
corpo e as tuas mãos, sempre as achei tão doces e expressivas. Sempre foste
doce, ou pelo menos mais doce do que alguma vez eu tenha sentido na minha vida.
Dei por mim novamente a imaginar como seria se o abraço não terminasse,
senti-me mal. Senti que mais uma vez a minha cabeça voava a mil em instantes
como se fosse uma daquelas maquinas de flash ultra-rápidas que os fotógrafos
usam na ansiedade de não perder um único instante. Mas a tua mão continuava na minha cintura e
os teus olhos falavam comigo, tinha deixado de te ouvir. Sabia que de certeza
falavas algo importante, pelo menos para ti. Mas eu gostava do teu toque, do
teu cheiro, mas não queria estragar o instante, por isso despertei. Coloquei a minha
mão sobre a tua mas um dedo prendeu me para eu não sair, usavas
a minha mão para te guiar. Abracei-te como era nosso hábito, mas o calor
do teu corpo deu-me vontade de mais. Abracei-te, abraçando-me e envolvi-me no
teu perfume, na tua pele macia, no cheiro da tua camisa fresca. Abracei-te e
durante breves longos instantes, respirei fundo. Fundo de paz de corpo cansado
fundo de paixão húmida fundo de vida. Como eu sei que isto que sucede agora
será o nosso agora e sempre, será o nosso passado presente e futuro. Mas como
eu me sinto bem, abraçada, enrolada envolvida. Com o mesmo carinho segurança
que nunca tinha procurado e que tão bem senti sempre que nos cruzamos nas
nossas longas conversas. Confesso que sempre as desejei mais longas, confesso
que sinto um enorme prazer em observar a ternura que tens no teu olhar. Uma paz
conquistada a pulso de parte a parte, talvez um deixar estar consentido de quem
sabe que está bem como está. Mas que não deixa de sonhar que se adora
apaixonar, sorrir, viver. E que vive de momentos tão simples e doces e que se
deixa inundar por uma profunda tristeza e solidão, Convencidos que a culpa será
sempre nossa, ficamos abraçados a trocar calor, eu de braços alongados ao longo
do corpo, envolta pelos teus braços, gosto assim. Abracei-te de pernas tremulas
e respiração profunda e mal me soltaste meus braços subiram até ao teu pescoço
e colei a minha face à tua. Lágrimas molharam-te, olhos nos olhos ficamos durante
longos instantes. Apetecia-me dormir rapidamente, desligar, puxei-te para mim,
empurrei-te. Corri, fugi de ti, até quando, até como, até onde, até ao próximo
abraço, até ao próximo desejo. Tanto que eu vou pedindo, não quero coisas,
quero apenas um abraço, abraço de alma, abraço, abraço, abraço. Abraço de
toque, abraço de som, abraço de leitura. Ninguém me impute a culpa de nada, com
isso não vivo mais, eu não escondo o que sou, eu não escondo o que preciso.
Apenas quero ,,,,não vou pedir mais….
domingo, novembro 08, 2015
Haja
Estou deitada de lado na cama, a porta do quarto abre
lentamente. Entras na cama e encostas o teu peito às minhas costas. Estás
quente, tu estás sempre quente. Pões um pedaço de chocolate na minha boca e
dizes-me para o deixar desfazer no céu da boca. Estamos deitados corpos
colados, encaixados, sinto os teus dedos percorrerem o corpo, sabes que me
deixas arrepiada. Deixas-me ofegante apenas com as pontas dos dedos. Sinto o
chocolate desfazer-se, uma explosão de sabores dentro da minha boca, fecho os
olhos para sentir melhor. Passas para a minha frente e eu de lado ainda, a tua
mão agarra o meu pescoço e puxas-me para ti, sinto os teus lábios chuparem os
meus, sugas-me a saliva. A tua boca colada à minha o teu corpo colado ao meu,
abro os olhos e vejo-te de olhos bem abertos olhar-me, sempre a olhar-me. A tua mão
pega na minha mão, a tua mão desce, tremo. Peço para parares com vontade que
continues e a tua mão explora-me lenta e curiosamente, meu Deus como eu tremo!!! Fico com a boca tão seca, molhas-me com a tua saliva. Vou deixando cada vez
mais de estar consciente, nervosamente sinto a minha mão a ficar cada vez mais húmida
e a tua mão que não para! Isto vai acontecendo enquanto conversamos, no meio
de olhos que se fecham e se voltam a abrir, começo a deixar de responder às
tuas frases. Peço-te tudo, tudo o que tu sabes que eu gosto, tudo o que tu mais
gostas. Vais-me perguntando se gostei do passeio do dia anterior e apenas te
sinto, joelhos nas dobras das minhas pernas, o cheiro do óleo, as gotas de cera
quente a caírem nas minhas costas. Perguntas-me se eu quero voltar aquele
restaurante à beira Tejo e eu sinto-me dentro das tuas mãos bem abertas sobre as
minhas costas, dos teus pelos a rasparem nas minhas pernas, a dureza dos teus
ossos. A florista naquela rua pequenina cheia de mil flores com tantas cores e
a tua tulipa de surpresa, e os teus dentes cravados no meu ombro enquanto me
sinto a perder os sentidos de tanta excitação. Corpo trémulo de tanto desejo e
amor que te sinto. Desejo principalmente desejo, que amor não tenho duvidas que
o sinto. Mas sim pleno de força e vontade bem no ponto, fico novamente de
frente com os teus olhos e tu sabendo o que eu gosto e como gosto, deslizas
para cima de mim, prendes-me, mãos nos pulsos na parede. Com os teus joelhos na
cabeceira da cama, terminas o que começaste, como eu peço, como tu gostas…
Haja vontade, haja liberdade e mais que tudo viva a vida !!!
Amo-te
segunda-feira, maio 25, 2015
Não me foi pedido para sentir, não me foi pedido para te amar assim. Foste és e serás a soma de tudo o que eu desejei até hoje, Acordaste em mim a vontade de criar uma nova versão de eu mesma.A melhor verão de mim mesma Acho que esta é a verdadeira noção de amor.
Estava prostrada naquele sofá sem saber o que fazer, passadas algumas horas desistimos de sentir, desistimos de tentar apreender. Tinha as pernas húmidas os braços dormentes e sentia de quando em vez gostas de agua a pingarem sobre os meus lábios.
Amo-te hoje como nunca de amei, tenho medo de cansar o verbo. Mas a verdade é que optei por ser tua amante e hoje sinto que tudo me foi permitido.
Trazia um vestido de alças largo sem nada por debaixo, A cabeça estava meio tombada a luz na sala era ténue, havia um cheiro a cigarros, suor e sexo. Não sabia se estavas naquela sala, mas sentia a tua presença, tua energia, sentia o teu calor sem sentir o teu toque.
Sempre me fizeste sentir bem, desde os primeiros dias, sempre me fizeste sentir especial, a mais bonita de todas, a mais desejada de todas.
O vestido tinha umas alças pretas, tinhas-me posto uma venda nos olhos, na minha face apenas ia sentindo a brisa que entrava pelas janelas da sala. Senti um laço voltar a passar nos meus olhos e cruzarem nas alças, passando pelo pescoço, terminavas atrás das minhas costas atando-me as mãos.
Nunca em dia nenhum ao longo destes anos me faltaste ou deixaste de mostrar o teu amor por mim, nunca te escondeste com medo. Acho que sabes que eu preciso que sejas assim para viver.
Fiquei assim presa por detrás de pernas abertas no sofá. Estava como tu gostavas, à tua mercê, estava como eu gostava, à tua mercê. Sentia o teu respirar encostado a mim, a tua mão entre as minhas pernas.
Tivemos momentos complicados, tivemos as nossas crises, sempre nos demos espaço, tempo e sempre houve muito amor. Muito doce e dedicado amor.
Os teus dedos exploram-me a tua boca beija-me. Nada me dá mais prazer que sentir o teu beijo forçar-me, enquanto me deixas as pernas dormentes os músculos doridos.
Não sei o que vai suceder amanhã, quero nunca mais te perder de vista, sei que quero envelhecer ao teu lado.Quero te comigo
Mais uma vez, as pernas abrem-se o corpo perde forças, os teus dedos não param, tremo, mordo-me, rasgo o lençol da cama.
Over and over, Apago - me
Amo-te
Estava prostrada naquele sofá sem saber o que fazer, passadas algumas horas desistimos de sentir, desistimos de tentar apreender. Tinha as pernas húmidas os braços dormentes e sentia de quando em vez gostas de agua a pingarem sobre os meus lábios.
Amo-te hoje como nunca de amei, tenho medo de cansar o verbo. Mas a verdade é que optei por ser tua amante e hoje sinto que tudo me foi permitido.
Trazia um vestido de alças largo sem nada por debaixo, A cabeça estava meio tombada a luz na sala era ténue, havia um cheiro a cigarros, suor e sexo. Não sabia se estavas naquela sala, mas sentia a tua presença, tua energia, sentia o teu calor sem sentir o teu toque.
Sempre me fizeste sentir bem, desde os primeiros dias, sempre me fizeste sentir especial, a mais bonita de todas, a mais desejada de todas.
O vestido tinha umas alças pretas, tinhas-me posto uma venda nos olhos, na minha face apenas ia sentindo a brisa que entrava pelas janelas da sala. Senti um laço voltar a passar nos meus olhos e cruzarem nas alças, passando pelo pescoço, terminavas atrás das minhas costas atando-me as mãos.
Nunca em dia nenhum ao longo destes anos me faltaste ou deixaste de mostrar o teu amor por mim, nunca te escondeste com medo. Acho que sabes que eu preciso que sejas assim para viver.
Fiquei assim presa por detrás de pernas abertas no sofá. Estava como tu gostavas, à tua mercê, estava como eu gostava, à tua mercê. Sentia o teu respirar encostado a mim, a tua mão entre as minhas pernas.
Tivemos momentos complicados, tivemos as nossas crises, sempre nos demos espaço, tempo e sempre houve muito amor. Muito doce e dedicado amor.
Os teus dedos exploram-me a tua boca beija-me. Nada me dá mais prazer que sentir o teu beijo forçar-me, enquanto me deixas as pernas dormentes os músculos doridos.
Não sei o que vai suceder amanhã, quero nunca mais te perder de vista, sei que quero envelhecer ao teu lado.Quero te comigo
Mais uma vez, as pernas abrem-se o corpo perde forças, os teus dedos não param, tremo, mordo-me, rasgo o lençol da cama.
Over and over, Apago - me
Amo-te
Subscrever:
Mensagens (Atom)