segunda-feira, dezembro 05, 2005

Despida de tudo

Despi tudo sim,
Os medos que me deixam aterrorizada
As vontades que me deixam ansiosa

Despi-me sim,
Apenas para mim,
Tirei a mascara do passado
A capa do presente
Onde anda o meu futuro?

Arranquei à força
Sem medo do ridículo
Sem medo de descobrir
Despida de tudo

Renovo o meu grito
De desejar ser única e exclusiva
Fonte de vontades e força de viver
Não partilho confesso-me egoísta

Eu sei que é doloroso
A mim também me custou
Despida de tudo
Conto apenas com o que sou

2 comentários:

Anónimo disse...

Confesso que não esperava tal nudez, confesso que o vazio é calmo e tudo o que não vejo, está tão alto.
Queria ficar mais um pouco e apagar esta passagem...se assim fosse, deixava apenas uma miragem! Abraço (grande) :)

Daniel Aladiah disse...

Querida Laura
Despir os medos é fundamental, o resto é só roupa... :)
Um beijo
Daniel