terça-feira, fevereiro 14, 2006

São Valentim

Hoje tive uma surpresa, um ramo de rosas vermelhas, foi o segundo da minha vida. Aos 35 anos estou com uma boa média

Impossível mas real
Ser criança ser mulher
Impossível e deixar ser
Inocência e desejo

Misterioso e sem truques
Malabarismos e tudo ás claras
Pedaço de madeira sem aparas
Magia com ou sem luzes

Doce e salgado
Quente e frio
Seco e molhado
Seguro e preso por um fio

Difícil de entender
Claro que nem água
Alucinante conhecer
Delírio ao descobrir

Inocente e pecaminoso
Alma livre em corpo solto
Mar calmo e revolto
Caminho sereno sinuoso

4 comentários:

Anónimo disse...

A mim nunca me deram uma flor...será por ser homem? ;-)
Há sempre uma flor quando menos se espera :-) Palavras de contrastes no poema, Ser tudo e nada...Bonito!Beijinhos

A Burra Nas Couves disse...

Mais vale tarde do que nunca. E se for um estranho...........

Acerca do poema, está bonito, e retrata o que muitos sentem..........inclusivamente homens

beijocas

Daniel Aladiah disse...

Querida Laura
Perdoa tanta ausência, mas acabou por acontecer o que sabes e ainda estou num limbo de trajectória.
A tua alma brilha no que escreves, mesmo quando o caminho está ainda escuro.
Um beijo
Daniel

da. disse...

...talvez seja possível...talvez tudo seja possível ser...