Por todas as coisas que já perdi,
em tempos que me pareciam ser de feição.
Recordo sem magoa o que sofri,
libertando para a vida o meu coração.
Por todas as coisas que em mim padecem,
dum cuidado e carinho especial,
e que cada vez mais se entristecem,
por não me sentir a “tal”.
Por todos aqueles que em mim depositam,
a confiança de ser um ombro amigo.
Por todos os momentos de loucura e solidão,
que me acompanham nas noites sem abrigo.
Pela consciência que tenho de mim mesma,
do quanto posso fazer sorrir o próximo.
Liberto-me, porque a isso tenho direito,
de amar a quem me ame de verdade.
Se esse dia nunca existir.
Se a entrega se revelar utopia.
Lanço-me a mim mesma no vazio,
de alguém que já foi amada um dia
Infelizmente não dei conta disso !!!
2 comentários:
Querida Laura
Sabes que és amada. Muitas vezes não como queremos ou desejamos, mas a utopia é isso mesmo, algo que não se atinge. Talvez noutra vida, penso eu...
Um beijo
Daniel
bem bonito...=)*
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