domingo, maio 21, 2006

Rumos Cruzados

Rumos cruzados,
Unidos por fios de esperança em,
Instantes sem certeza vividos.

Vontades cheias de alegria
Objectos sem corpo definido
Um sonho revisitado

Luz que brilha
Unido a mim
Tenho apenas a esperança
Ambiciono apenas viver
Respeitando o fluir do meu ser

Palmilho terrenos desconhecidos
Esperando sem sequer esperar
Liberto emoções ao vento
Abraçando este mundo cansado de amar

Molho-me neste mar de loucura
Inesperada corrente que me leva
Não contra a minha vontade
Hoje vou onde quero
Amanhã onde estarei?

Fugir do me faz sentir bem?
Em que momento ouve entrega?
Longe de mim padeço
Inveja não vivo jamais
Ciúme de quê?
Intensa minha forma de ser
De me dedicar assim
Amando até ao âmago do ser
Dando até mais não conseguir
Entrega e cumplicidade sem fim…

1 comentário:

Daniel Aladiah disse...

Querida Laura
Belíssimo poema, dos melhores que já sentiste...
Um beijo
Daniel