Observo duma forma critica o que me rodeia:
Não ligamos ao que comemos.
Acumulamos aparelhos e afundamo-nos em créditos para as pagar.
Porque temos que trabalhar, não passamos tempo de qualidade com os nossos filhos.
Chegamos ao fim do dia e não temos vontade de fazer amor.
O dinheiro não chega e a cabeça estoira.
Queremos sempre mais e não tomamos conta da nossa alma.
Pensamos ser uma soma de valores e não uma soma de sentimentos.
Não confiamos em ninguém
Não conseguimos sorrir
Afinal o que se passa aqui?
Que vida é esta que vivemos?
Estou num momento em que optei por me libertar dos bens materiais, garantindo apenas a vida da única pessoa que depende de mim. Para mim quero:
Um prato de vegetais
O sorriso do meu filho
Uma tarde de amor com ele
Uma manha no mercado com ele
A saude dos que me rodeiam
Um vestido para apanhar Sol
Um sabonete para me lavar
Uma cama para me deitar
Uma vida simples
Muito amor para dar
Vontade de ajudar
2 comentários:
Lindo, Laura. Estamos em consonância. Também quero muitas coisas de que abdiquei, mas contento-me com o essencial e está tudo dito.
Um beijo
Daniel
Estou numa fase da vida, desde há algum tempo, em que só faço, na medida do possível, o que gosto e quero. Há excepções, mas faço com que sejam poucas. Perder tempo a fazer o que não se quer ou gosta, perder tempo em fazer e conviver com quem não nos dá prazer, perder tempo...afinal ele é tão curto!... Comer?... só o que me dá prazer, mesmo que me digam que não é saudável - dizem - mas morro de uma queda, atropelado, ou de uma doença que em nada tem a ver com os meus hábitos alimentares e pergunto: porque raio não comi o que me mandava a satisfação? Opções de vida e cada um com a sua! Eu, por mim, faço o que Só me dá prazer...ou tento!
Mas não te posso tirar a razão porque se perde muito tempo em muita coisa. Um beijinho
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