quarta-feira, março 28, 2007

vazio...

No fim de tudo,
fica o princípio de algo.
Fica um todo de nada,
Um instante de ti...

No rio de águas paradas,
Águas sujas e cansadas
Amores, desencontros
Não encontro o caminho...

Estou sem bússola
Estou sem norte
Estou sem vida
Não encontro o meu destino...

Nas gavetas revoltas
Um mar de emoções recalcado
Barcos sem porto
Despojos em mar morto...

Enterro-me, esqueço-me
Tenho medo da revolta
Não existe ninguém para mim
Não existe ninguém assim....

Porque na solidão,
Não existe correcção
Entra ou abandona o barco
Enterra-me esquece-me!!!

Continuando na mesma, vontade de chorar...

1 comentário:

Anónimo disse...

falar de amor
é soltar-te no vento
seres gazela
do meu pensamento
passares o cerco
que nos rodeia
e em cada aldeia
ouvir-te cantar
ver-te acender
em cada olhar
esta razão de andar
esta razão de viver
- ou de morrer ... a cantar!

falar de amor
é falar de ti
beber da tua boca
tudo o que aprendi
possui-te amando
numa bandeira
desfraldada
à nossa maneira
desafiar o vento
ter-te inteira
correr campos
galgar terras
subir ao alto
de todas as serras
e em cada alto

- Urgente
escreve gente
meu rosto na parede

nar