quinta-feira, março 01, 2007

world lover

Tomada por surpresa vi,
que na vontade de mudar,
nada fiz, adormeci.
Estou a acordar...

O vento que de surpresa soprou,
levou consigo a falsa sensação,
dum qualquer conforto irreal.
Estou a despertar...

Passo a mão pelo cabelo
Vem-me à memória o cheiro,
duma qualquer noite de Inverno.
Estou-te a recordar...

Cruzam-se sentires e despertares,
mergulho nesta tempestade de emoções,
sabendo que sou hoje mais do que era.
Estou –me a preparar....

Um abraço embala-me,
Ao toque do tecido dum casaco,
o meu cabelo mergulha no seu perfume.
Estou a chegar...
(A ti?)

3 comentários:

Anónimo disse...

não, não te aproximes! eu quero desejar
e amar de longe esses olhos teus
pois a sorte é bela quando só bela quando só se espera,
quando de si um aceno dá

não, não te aproximes! é mais encantadora
esta doce ânsia, esperar e temor
as coisas são mais belas enquando buscadas
e conhecidas por augúrio

não, não te aproximes de mim! porquê,pois?
somente de longe as estrelas brilham
somente de longe as coisas são belas
não, não se aproximem esses olhos teus!

nar

Anónimo disse...

Cola e mais cola, nem quero ver os dedos, as laminas do x-ato, as fugas aos meus medos, reservo-me ás perguntas, odeio o pó, a madeira e os bocadinhos. Quadradinho de madeira, longarina imperfeita quem te molda o perfil, nem a minha mão incerta te devolve o ar senil. Vou para ali venho de lá, sinto o cansaço, a preguiça que me envolve a preceito, contrario a vontade para ter tudo feito. Hoje também afirmo que me falta o que gosto, ainda assim com tanto já gostado, não tenho a gloria no meu quadro. Com asas para voar com asas para partir, pedacinho de madeira voa sem sequer cair.

Beijo

Anónimo disse...

Já sei que são histórias e contos ou até lendas, mas não restam dúvidas que fica a vontade de alguma vez ter feito parte. Procuro por horas, por jardins, por cafés, nas praias, no mundo digital, no meu computador... encontro o tempo a passar e ele encontra-me a todos os segundos que passam. Ponho anuncio numa laranja, fico á espera em casa, cruzo as esquinas redondas, subo as escadas e desço, levo a agua nos olhos, sem nunca a entornar. Passo sempre á tua porta, amanha passo na minha, sem tocar nas tuas mãos, não quero ser uma estrelinha.