domingo, abril 29, 2007

A tua criança [és tu ]

Desejei aparecer no pior dia
Onde as forças me faltavam
E o corpo não me obedecia
Onde tudo em mim enfraquecia

Bebendo água de fonte escondida
Escrevi em caneta invisível
A história que ninguém se atreve
E cujo fim comando.

Porque tu, embora me olhes frágil
Sou feita de matéria intemporal
Talhada única e universal
Vivo em cada segundo que te escondes

Tu que te encolhes e te expandes
Tal qual estrela em espaço distante
Anseias o toque de alma
Aquele que te serene e acalma

Não vale a pena falar
Os momentos estão nas tuas mãos
As tintas são tuas
A vida é minha

Assim estou aqui
No meio da água da vida
Entre ventos de esperança
Esperando tomar conta da tua criança....

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