Promessas são mais que muitas
Depois do fim ainda mais
E em divagações incautas
Sanamos feridas de sangue escorreito
Promessas de ultimo refugio
De abrigo ao relento
De modernos toscos e bafientos
Deambulando num nocturno existir
Contentando-me num interregno
De insanidade jamais sanada
Espalho sangue como pinturas de guerra
Num corpo de emoções implodidas
Nah é mesmo assim
Dói mas faz bem
O mas que fica no fim
É o ponto final de tudo
E se a verdade fosse eu.
Como irás viver a partir de agora? !!!
Apartando emoções num chorrilho
De mentiras onde tu comandas tudo
Não é raiva, não sinto isso
Nem é inconstância, já não me tocas como antes
É desprezo, o que fizeste fez me escolher
Tu podias ser o início de tudo
Escolheste ser um tudo de nada
Mantém-se assim neste espaço
A ausência da tua pessoa
Sem insistência nem identidade
Assinou o voucher de ida sem volta
Não me contes histórias de mulheres perfeitas
Detesto coisas limpas e correctas
O banho faz me mal à alma
Nem tão pouco me apetece ser perfeita
Porque na essência meu amigo
Tu fizeste a pior escolha
Deixaste me partir e eu fugi
Por te preferires a ti mesmo
Agora diz me lá valeu a pena ?!!
Ou pensaste que ficaria entupida
Na inércia do dia à dia
Acorrentada a emoções desconexas
Não gosto da perfeição
Não quero limpeza
Prefiro ficar no meu chão
Aturar me nesta existência de presa
Ok, amanha já é Setembro :)
2 comentários:
Querida Laura
És fantástica e perseverante :)
Nunca parar até encontrar quem te mereça!
Um beijo
Daniel
Eu sei... E voltaremos às mesmas rotinas, até nos fartarmos!
(E vem-me à memória, aquela canção francesa...)
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