Espanta-me esta existência inconstante,
na qual pareço não conseguir serenar.
Por mais que te procure sem procurar,
não te consigo encontrar…
Abismada mais uma vez pelas marcas,
que pareço deixar na vida dos demais.
Grito no escuro querendo ser ouvida,
por aqueles que sempre amei…
Confusa mas de rumo definido,
continuo a sonhar com o arrebatamento,
com a paixão sem limites,
com o amor que chegava do outro lado…
Balançando entre o possível e o sonhado,
dou por mim afastada da realidade.
Acho que nunca chegarei a casa,
viverei para sempre na minha eternidade…
E tu insistes em não chegar…pensei que seria agora…
Enganei-me
3 comentários:
No Castelo olho para ti estás com a cor amarelo seco. Brisa suave que tocas minhas feições, me envolves e seduzes.
És calor, és brisa, és planicie a perder de vista, és o sobreiro, és a égua que enfrenta o touro. És o sentir de um povo rico de histórias seculares.
Perguntas onde estou? Estou nos montes e nos vales, estou na luz que aparece e desaparece entre as colinas. Sou o verde húmido que pentetra até à medula ossea. Como tu reresento um povo, um povo que sofre o esquecimento dos senhores deste castelo onde as colinas acabam. Sim o Castelo de Lisboa é a fronteira entre nós, perguntas onde estou? Eu te respondo que estou separado de ti por um rio que serpenteia pelas nossas entranhas.
As nossas mão estão dadas por pontes, barcos, por sonhos, perguntas onde estou? Amor não vês que estamos encostados um ao outro de mãos dadas, deitados sobre Portugal?
Marcas possíveis,sonhos reais,rumos sem limites, a procura incessante de uma uma existência arrebtada de sentimentos para sempre eternos...
Um Santo e Feliz Natal amiga,com muita paz,saúde,alegria e muita harmonia.
Bjs Zita
Fico á tua espera um dia de uma visita tuia.
Querida Laura
Há quanto tempo... agora sei, ou antes, vislumbro o que se vai passando...
Boas Festas!
Um beijo
Daniel
Enviar um comentário