Consumindo prazeres [porque eu não sei parar]
Sempre querendo dar [o velho dar e receber]
Vou-me enrolando entre os fios, [predadora de instinto nato]
do teu tabaco, do meu cabelo... [preparando a armadilha]
Não me estendo para além
Nem me entendo para ninguém
Não sou equilíbrio de ninguém
Acima de tudo eu não te faço bem
Por isso deixa-me estar só
Solitária, solidária, apartidária
Económica, meio eufórica
Acima de tudo neurótica...
Se te agradar volátil, [ao toque dos teus dedos]
a tocar no desagradável, [a vulgaridade instituída]
testando os limites temidos [entre os teus gemidos]
finalizando com um ar de ingenuidade [o desejo perverso]
3 comentários:
Depois de pedaços da autobiografia revelada, revejo-te sentada de cabelo ao vento, no teu desvaneio incontrolável dos sentidos, dedos a tremer sem temer a calma de quem dorme leve e docemente, em sonhos da realidade de um dia.
Bjs... ;)
Unkn0wn
Querida Laura
Estás em grande estilo! parabéns!
Um beijo
Daniel
Adorei a sua casa..!
Os textos são bons demais!
:)
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