Na ironia deste meu e teu destino,
reside a ironia que nos está destinada.
Um ensaio sobre o homem menino,
num menino homem em alvorada.
No propósito dum todo quase nada,
revela-se um tudo vazio de alma.
Na confirmação por medo esperada,
chega a tristeza acompanhada de calma.
Sendo assim, ficando os tempos vividos,
conclusão de um esforço inglório,
dedicação e sentimentos sofridos,
enterrados sem o devido velório.
Não estou mais triste nem chorosa.
O menino homem é agora Narciso.
A minha via-sacra embora penosa,
termina hoje com um enorme sorriso !!!
1 comentário:
Aquele que não sabia amar... amar-te-ia eu assim tu o deixasses. Mas como o amor acontece livremente e a esperança é a ultima a morrer, ando por aqui... pertinho.
É com enorme prazer que vejo a sorrir, recordando as tuas sonoras gargalhadas dadas com sentimento. Sem duvida que fazes falta na minha vida, espero nao ser tarde demais...
Beijo J.
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