sexta-feira, novembro 27, 2009

(A)usência

De tantas vezes te procurar
Cansei minhas mãos neste mapa
Na tentativa frustrada de te encontrar
Senti a loucura de quem a tudo escapa

No desespero da tua ausência,
sentidos que gritavam por ajuda.
Neguei a mim tudo pela tua permanência,
se me restassem migalhas seria sortuda.

Esqueci-me da força que tinha,
do grito que era capaz de dar.
Fiquei tal qual alma que definha,
na simples esperança de te amar.

Mas estando uma vez ausente,
para sempre traída e desconsiderada,
renasço deste estado dormente,
merecia tudo, mereço ser amada !!!

3 comentários:

Anónimo disse...

fico triste por ainda escreveres poesia, pois so escreve poesia quem a vida ou não presta ou não basta e pensei que ja tinhas ultrapassado isso

Daniel Aladiah disse...

Querida Laura
Também escreve poesia quem a vida presta e basta, mas o seu fim não é conhecido...
Um beijo
Daniel

Anónimo disse...

Tenho pena que quem opine de forma tao leviana sobre a vida de terceiros nao tenha a coragem de deixar o seu nome. Mas é obvio que quem faz isso é tipicamente cobarde e as suas acções são motivadas por puro despeito. Por isso anonimo que sejas feliz que tenhas muita paz. And by the way...get a life
Laura Antunes