Que me andas tu a fazer,
vida tão simplesmente alucinante.
Enunciando hoje um novo principio do prazer,
Inundas-me duma loucura lancinante.
Porque me trazes todos os frutos,
Produtos de subtracções sucessivas.
Escondidos em recantos obscuros,
cheiros de vidas já vividas.
Porque me ofereces o céu,
E me dás a provar o paraíso.
Se eu tudo o que preciso,
É sentir que este coração é meu?
Não devia a loucura,
ter limite terreno?
Porque tem ela voz rouca,
e cheiro a canela doce?
E agora será isto sinal de tempestade,
deverei eu mergulhar sem rede?
Arruinarei eu a minha serenidade,
por um beijo contra uma parede?
Perdoem-me porque deliro ;)
4 comentários:
estás perdoada, apoiada e certamente invejada
um bom carnaval!:)
mergulha sem rede, mas usa o preservativo. lol no gozo. bonito poema, e a proposito, a loucura terrena não tem mesmo limites, essa é uma das caracteristicas da raça humana []
Querida Laura
Ando longe... mas, quando passar a tempestade, virei com tempo para saborear esse delírio que te envolve ;)
Um beijo
Daniel
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