segunda-feira, fevereiro 27, 2006

1 Excelente

Que me andas tu a fazer,
vida tão simplesmente alucinante.
Enunciando hoje um novo principio do prazer,
Inundas-me duma loucura lancinante.

Porque me trazes todos os frutos,
Produtos de subtracções sucessivas.
Escondidos em recantos obscuros,
cheiros de vidas já vividas.

Porque me ofereces o céu,
E me dás a provar o paraíso.
Se eu tudo o que preciso,
É sentir que este coração é meu?

Não devia a loucura,
ter limite terreno?
Porque tem ela voz rouca,
e cheiro a canela doce?

E agora será isto sinal de tempestade,
deverei eu mergulhar sem rede?
Arruinarei eu a minha serenidade,
por um beijo contra uma parede?

Perdoem-me porque deliro ;)

4 comentários:

A Burra Nas Couves disse...

estás perdoada, apoiada e certamente invejada

Ana Sofia disse...

um bom carnaval!:)

Anónimo disse...

mergulha sem rede, mas usa o preservativo. lol no gozo. bonito poema, e a proposito, a loucura terrena não tem mesmo limites, essa é uma das caracteristicas da raça humana []

Daniel Aladiah disse...

Querida Laura
Ando longe... mas, quando passar a tempestade, virei com tempo para saborear esse delírio que te envolve ;)
Um beijo
Daniel