sábado, agosto 14, 2010

[De]

Mel que te escorre dos olhos,
numa ternura sem fim.
Menino pequeno, meu delfim,
que me entendes tão bem.

Mãos de anjo, corpo tentador,
pele macia, olhar perigoso,
sorriso tímido desconcertante,
voz que me embriaga de desejo.

Puxas-me para ti como sempre fazes,
dançando comigo em feixes de luz.
O teu corpo funde-se com o meu,
tudo em ti me estremece e seduz.


Por te querer assim sem entender,
a razão abandona-me o cérebro,
fico órfã de bom senso e sanidade,
por isso me fecho em casa (d)esperando..

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem, demente não és, olhinho caramelo. Agora, escritora, isso sim. Está muito intenso, o de. O mente nem tanto. Ah é o moelas, eehehe, beijo doce

Fernando disse...

Fiquei contente por saber que tens alguns blog e mais ainda por escreveres coisas tão sentidas.convido-te a visitar o meu http://noitesdownloads.blogspot.com/é simples mas é um gosto que adquiri.Beijo madrinha.