sábado, agosto 14, 2010

mente

Corpo tremulo e decadente,
numa ausência forçada de sanidade.
Vagueia pelos cantos meio dormente
Lutando para afastar a realidade

Gotas de suor frio e quente
Escorrem pelas costas já doridas
Cadências em mil tons já esquecidas
Retornam à memória do ser carente

Vislumbra–se nesta sala o passado
De loucuras e desejos abafados
Sentindo no presente o esperado
Na valsa dos presentes envenenados

O cérebro explode e um frio desce
da cabeça até ao fundo das costas.
No corpo o desejo permanece,
firmeza em não seguir novas rotas

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