Volto esquinas em sequência,
onde a vida dobra curvas.
Afronto actores com demência,
aportando em aguas turvas.
Dobro cabos e continentes,
de olhar recolhido apreensivo,
ouvindo os demais existentes,
num discurso exaustivo.
Na vida deslumbra-me a surpresa,
o mundo não acompanha o sentir,
sinto me predador olhando a presa,
Instantes, momentos a fugir.
Espanto-me de coração magoado,
aguardando aquela surpresa distante,
que me faça transcender o esperado,
abandono assim o estatuto de figurante.
1 comentário:
Queria Laura
Sempre à espreita, na esquina da vida, olhando para o outro lado da rua...
Um beijo
Daniel
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