Não é simples nem é fácil.
Nem tão pouco tem de ser lógico.
Não tem de ter cura.
Não tem de ser racional.
O cérebro pede paz a cada segundo.
O corpo pede estímulo a cada instante.
Eu confundo-me neste mundo,
Tal como uma menina perdida, errante.
Como de longe é a condição,
observo-te sempre que possível.
Recordo e engulo a emoção,
de quem deseja o inatingível
Mas mesmo assim vivo.
Vivo transcendo, agarro-me,
aos momentos em que te tive.
Perto, mas sempre longe
Concebendo uma existência,
de calendário controlada,
de quem assume a incoerência
acreditando que é amada.
2 comentários:
Querida Laura
E tudo se pode resumir num sopro sentido na quietude de uma vida de desejos...
Um beijo
Daniel
Como pode? Nunca tivesse curiosidade de saber? Ourobouros, volto logo.
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