sábado, junho 05, 2010

Hen to Pan

Não é simples nem é fácil.
Nem tão pouco tem de ser lógico.
Não tem de ter cura.
Não tem de ser racional.

O cérebro pede paz a cada segundo.
O corpo pede estímulo a cada instante.
Eu confundo-me neste mundo,
Tal como uma menina perdida, errante.

Como de longe é a condição,
observo-te sempre que possível.
Recordo e engulo a emoção,
de quem deseja o inatingível

Mas mesmo assim vivo.
Vivo transcendo, agarro-me,
aos momentos em que te tive.
Perto, mas sempre longe

Concebendo uma existência,
de calendário controlada,
de quem assume a incoerência
acreditando que é amada.

2 comentários:

Daniel Aladiah disse...

Querida Laura
E tudo se pode resumir num sopro sentido na quietude de uma vida de desejos...
Um beijo
Daniel

Anónimo disse...

Como pode? Nunca tivesse curiosidade de saber? Ourobouros, volto logo.